Estatísticas
09/28/2023
Avaliação bancária das casas volta a acelerar em agosto
Em agosto, o valor mediano aumentou 13 euros para 1.538 euros por metro quadrado em agosto, informa o INE.
Avaliação bancária das casas volta a acelerar em agosto

A avaliação bancária na habitação voltou a subir em agosto para um valor mediano de 1.538 euros por metro quadrado, segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE). Quando comparado a julho deste ano, trata-se de um aumento de 13 euros. Face a igual mês do ano passado, a taxa de variação fixou-se em 8,8%. De referir que, em agosto, o número de avaliações bancárias foi cerca de 24,6 mil, o que representa uma descida de 1,1% face ao período anterior e uma redução de 6,3% em termos homólogos.

No mês em análise, todas as regiões apresentaram aumentos face ao mês anterior exceto o Algarve (-0,6%), registando-se o aumento mais expressivo na Região Autónoma dos Açores (5,6%). Face a agosto do ano transato, o valor mediano das avaliações cresceu 8,8%, observando-se a variação mais intensa na Região Autónoma da Madeira (23,1%) e a menor no Norte (7,9%), indica o INE.

Apartamentos

No período em análise, o valor mediano de avaliação bancária de apartamentos foi 1.707 euros/m², tendo aumentado 8,2% relativamente a agosto de 2022. Os valores mais elevados foram observados no Algarve (2.159 euros/m²) e na Área Metropolitana de Lisboa (2.054 euros/m²), tendo o Alentejo registado o valor mais baixo (1.123 euros/m²). A Região Autónoma da Madeira apresentou o crescimento homólogo mais expressivo (28,2%) e o Norte o menor (8,3%).

Moradias

O valor mediano da avaliação bancária das moradias foi de 1.197 euros/m² em agosto, o que representa um acréscimo de 6,3% em relação ao mesmo mês do ano anterior. Os valores mais elevados observaram-se no Algarve (2.178 euros/m²) e na Área Metropolitana de Lisboa (2.059 euros/m²), tendo o Centro e o Alentejo registado os valores mais baixos (980 euros/m² e 1.039 euros/m², respetivamente). O Alentejo apresentou o maior crescimento homólogo (15,7%), não se tendo registado reduções em nenhuma região.

Fonte: VI