Estatísticas
01/03/2024
Preços das casas aumentaram 7,6% no 3º trimestre
Segundo o INE, entre julho e setembro de 2023, transacionaram-se 34.256 habitações, correspondendo a uma taxa de variação homóloga de -18,9%.
Preços das casas aumentaram 7,6% no 3º trimestre

No terceiro trimestre do ano transato venderam-se menos casas e as transações contabilizadas registaram uma queda de 12,2%. De acordo com o Índice de Preços da Habitação, divulgado pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), os preços da habitação em Portugal aumentaram 7,6% no terceiro trimestre de 2023, mais 1,1 pontos percentuais em comparação com o segundo trimestre.

No trimestre de referência, a taxa de variação dos preços das habitações existentes foi 8,1%, acima da observada nas habitações novas (5,8%). Neste período, o crescimento dos preços das habitações novas (2,0%) superou o das habitações existentes (1,8%).

Entre julho e setembro de 2023, transacionaram-se 34.256 habitações, correspondendo a uma taxa de variação homóloga de -18,9%. Em valor, as transações contabilizadas ascenderam a 7,1 mil milhões de euros, menos 12,2% que no 3º trimestre de 2022.

No segmento das habitações novas, observou-se um aumento de 0,2% do número e de 10,3% do valor das transações. No 3º trimestre do ano transato, as aquisições de habitações pelo setor institucional das famílias perfizeram 29.635 unidades (86,5% do total), totalizando 6 mil milhões de euros (84,7% do total). Neste período, os compradores com um domicílio fiscal fora do Território Nacional adquiriram 2.741 alojamentos (8,0% do total), o que representa uma redução homóloga de 0,9%.

No 3º trimestre de 2023, foram transacionadas 10.314 habitações na região Norte, correspondentes a 30,1% do total, mais 1,7 p.p. face ao período homólogo. A par do Norte, o Centro e o Alentejo, com 7.857 e 2.634 transações, respetivamente, foram as outras regiões a apresentar incrementos nas respetivas quotas regionais, 1,4 p.p. e 0,4 p.p., pela mesma ordem.

Na Área Metropolitana de Lisboa registaram-se 9.314 transações, correspondentes a um peso relativo de 27,2%, 2,3 p.p. abaixo da quota no mesmo período de 2022. Já no Algarve, as transações contabilizadas, 2.643, representaram 7,7% do total, traduzindo-se numa redução de -1,0 p.p. face ao período homólogo.

As transações de alojamentos na Região Autónoma da Madeira fixaram-se em 877 unidades, equivalentes a 2,6% do total, menos 0,2 p.p. que em idêntico período de 2022. Na Região Autónoma dos Açores transacionaram-se 617 habitações, o que correspondeu a uma quota regional de 1,8%, idêntica à do período homólogo.