Os dados apurados no âmbito do Índice de Preços Residenciais, que acompanha a evolução dos preços de transação de habitação a partir dos dados reportados ao SIR – Sistema de Informação Residencial, revelam que, desde o início da pandemia, os preços da habitação têm registado variações em cadeia residuais de entre um máximo de 0,9% e um mínimo de -0,2%.
As últimas variações mensais negativas do IPR, também em torno de -0,2%, foram registadas em dezembro de 2018 e janeiro de 2019, momento isolado num período de forte aceleração dos preços.
Ricardo Guimarães, Diretor Geral da Ci, comenta em comunicado que «apesar de os preços registarem uma variação em cadeia negativa, esta é muito residual e não é inédita mesmo no ciclo de forte valorização do mercado a que assistíamos no início de 2019. Em geral, os preços mantêm-se globalmente estáveis por agora e não se antecipa uma correção drástica e abrupta».
Subida homóloga abranda
Por outro lado, em termos homólogos os preços da habitação registaram um aumento de 12,2% em julho, mais de 5 pontos percentuais abaixo das variações de cerca de 17% registadas em janeiro e fevereiro (antes da pandemia), o que confirma a desaceleração das subidas homólogas.
Fonte: Vida Imobiliária
Fou