A agência prevê que os preços das casas recuem 1,6% na Irlanda, e de 1,4% em Espanha. Mas os restantes países europeus vão continuar a registar subidas face ao ano passado.
Na Holanda, é expectável que os preços subam 6,1%. A Alemanha espera uma subida de 4,6%, e a Suécia de 3%.
Marion Amiot, economista sénior da S&P Global, comenta que «o aumento da procura de casas, a necessidade de mais espaço e os baixos custos de financiamento contribuíram para uma recuperação rápida do mercado imobiliário na segunda metade do ano».
E destaca que, com a pandemia, «ao passarem mais tempo em casa e em teletrabalho, os agregados familiares reavaliaram a sua necessidade de mais espaço. Para aqueles que têm essa possibilidade, isso levou a que antecipassem a decisão de se mudar para uma casa com maior área», cita o Negócios.
A agência prevê que os preços voltem a subir no nosso país já em 2021, avançando 1,2%, voltando a subidas mais expressivas de 5% em 2022 e de 4,5% em 2023. Nos dois anos, Portugal é um dos países onde os preços mais irão crescer, segundo a S&P.
No entanto, para já, a nota é ainda de subida. De acordo com os números mais recentes da Confidencial Imobiliário, os preços de venda de casas em Portugal Continental subiram 11,7% no mês de agosto, face ao período homólogo, mostrando-se resilientes à pandemia.
Já o INE e o Eurostat apontavam nos mais recentes relatórios que os preços da habitação subiram 7,8% no segundo trimestre do ano face ao período homólogo de 2019.