Eventos
01/27/2022
Pequeno Almoço APPII discute importância do Networking
A construção de uma boa rede de contactos deve «criar, manter e aumentar o valor para todos os envolvidos». Disponibilidade, respeito, reciprocidade, simpatia e autoridade são algumas das características importantes de um bom networking.
Pequeno Almoço APPII discute importância do Networking

O networking é parte fundamental de várias atividades profissionais, e o imobiliário não é exceção. Por isso mesmo, este foi o tema do mais recente Pequeno Almoço APPII, que contou com Francisco X. Froes como convidado, que deu mote ao debate entre os associados.

A 39ª Executive Breakfast Session da APPII decorreu a 26 de janeiro no hotel Tivoli Avenida da Liberdade, em Lisboa, sob o mote “The Beauty and the Power of (your) Networking”. Francisco X. Froes, Presidente da AMBA – Associação Alumni MBA NOVA SBE, professor na NOVA SBE e Executive Coach de Liderança, Networking, Trabalho de Equipa, explicou que o networking é «a arte e ciência de criar, manter e fazer crescer relações de valor acrescentado».

Cada indivíduo deve gerir a sua network «como uma equipa», da qual se é «líder informal, pela autoridade e influência, e não pelo poder». E compara mesmo a «um jardim, que tem de ser semeado, cultivado, mantido, da forma que mais se gostar».

Um dos mais conhecidos conceitos/teses do networking é a teoria dos 6 graus de separação, segundo a qual qualquer pessoa está a seis contactos de qualquer pessoa no mundo inteiro. Este número tem vindo a ser reduzido para 3 ou 4 pelos algoritmos mais recentes das grandes redes sociais. E alguns estudos mostram que as pessoas que se consideram mais sortudas na vida são as que mais contactos são capazes de fazer.

Existem vários tipos de contactos. Froes explica que os chamados “strong ties” dizem respeito às pessoas com quem nos relacionamos num círculo próximo, como os amigos. Já os “weak ties” são pessoas mais afastadas, com as quais se pode ou não ter alguma relação. «São os mais produtivos, são importantes para criar um novo paradigma nas nossas relações, trazem novos contactos, menos emoções, menos julgamentos», explica. No fundo, um e outro não são melhores ou piores. Podem servir propósitos diferentes, e distinguem-se com «a quantidade de tempo que passamos com as pessoas, a intensidade emocional, o nível de intimidade ou os serviços recíprocos». De com Robert Dunbar, os humanos são capazes de ter apenas 150 amigos, pois é essa a capacidade que o cérebro tem para esse tipo de relacionamento.

Froes deixou neste encontro algumas boas práticas do networking, como a oferta e disponibilidade, respeito pelas pessoas e pelas regras de funcionamento da cultura, confiança, comunicação, bom senso, empatia, motivação, disponibilidade, confidencialidade, unanimidade ou a importância de expressar gratidão.

A informação, reciprocidade, simpatia, autoridade, são algumas das linhas que podem contribuir para construir uma boa rede de contactos, assim como a sensação de escassez, o compromisso e a consistência. «É importante que não haja engano, ganância, egocentrismo ou segundas intenções. A ideia é criar, manter e aumentar o valor para todos os envolvidos».